O capital humano é o principal diferencial de qualquer negocio. A empresa em si é fria, não possui vida senão pelas pessoas que a compõe. A identidade da empresa, nada mais é, que o reflexo do seu dono e seus dirigentes, assim como de seus colaboradores.
Digo isso porque, na atualidade, o que mais escuto são problemas de relacionamentos de colaboradores. Isso por que a dinâmica das relações patrão x empregado está cada vez mais difícil no que diz respeito quem serve a quem. Você conseguiria traçar essa linha tênue? Alguns vão dizer que quem precisa do emprego é o empregado, portanto ele serve ao patrão. Mas o que seria da empresa sem seus colaboradores, principalmente no momento econômico em que vivemos, onde cada dia que passa as empresas se vêem com maior competitividade, precisando de profissionais mais qualificados e comprometidos. Quem está nas mãos de quem?
Os românticos vão dizer que a relação deve ser de cordialidade, de troca, de um servi ao outro. Esse deve ser realmente o espirito. Desde que um não atravesse os interesses do outro. É ou não é assim? Acredito que em uma empresa um dos setores mais importantes na atualidade é o de Recursos Humanos. Antigamente você punha um anuncio de emprego cheio de exigências e chovia de candidatos, então você pensava, se quiser trabalhar aqui vai comer na minha mão. Hoje em dia coloca-se anúncios cheios de ofertas e pede-se por favor venha trabalhar comigo.
Existe um fator relevante: falta de qualificação. Esse é um fator que a corrida do desenvolvimento econômico e a abertura mundial da concorrência provocou, mas que nós temos e podemos contornar. Agora entre os pequenos o que mais escuto é que falta colaborador por que "ninguém quer trabalhar", " só querem emprego". Como se adequar a essa nova realidade? O que se percebe é que as relações patronais evoluíram de tal forma que muito protege o trabalhador e onera o empregador. Cada dia que passa fica muito caro manter um funcionário via CLT. As empresas cada vez mais terceirizam o que podem de seus serviços afim de ajustar essa conta. O empregador vê-se obrigado a chamar seu funcionário de colaborador, porque ele realmente não é mais só um empregado, perante todo o conjunto da obra, torna-se quase que um sócio da empresa. Ou mais!
Nesse cenário cada dia mais complicado para os saudosistas, vale a dica da modernização: desenvolver estrategias e sistemas enxutos, utilizando-se de todos os benefícios tecnológicos, assimilar as novas relações patronais. Vale ressaltar que é de muita valia a discussão dessas relações patrão x empregado, para que possamos chegar a níveis de justiça plena, pois acredito que a balança deva-se equilibrar e promover o progresso e a distribuição de renda dentro dos parâmetros econômicos.
Paulo André Conrado Aguiar
Bacharel em Administração de Empresas
MBA em Gestão Empresarial
Nenhum comentário:
Postar um comentário