Festas de final de ano

Festas de final de ano

Uma armadilha para o seu bolso.

Momento em que todo o comercio se prepara para faturar. O verdadeiro sentido do natal se perde em meio a propagandas e pedidos exacerbados ao Papai Noel. Juntando a isso vem os gastos normais com férias e réveillon.

Para aqueles que deixam as compras natalinas para ultima hora, fazem parte das estatísticas das compras sem o uso da razão. Difícil raciocinar com a obrigação do presente de ultima hora, enfrentando lojas lotadas, falta do presente preterido e a obrigação de honrar um compromisso firmado pelas campanhas abusivas de consumo. Resultado: compra por impulso, financiamento no cartão ou cheque e um sentimento de que : "mais uma vez me endividei".

 Ótimo, as festas passaram, todo mundo ganhou presentes, o réveillon ao som de carnaval, um ensaio para a próxima festa do consumo e da carne, e agora entrou o ano novo. Vida nova, juntando novas contas com velhas contas. Existe uma pequena diferença agora. Nas contas anteriores você era o juiz de sua razão, isto é, você determinava quanto poderia gastar. Agora não, são obrigações que já vem tabeladas, das quais você não determina o quanto vai pagar, mas como vai pagar. Agora vem IPTU, IPVA, colégio das crianças ( matricula, livros, material escolar, material individual) etc. Sem falar nas férias do mês mais cumprido, viagens de férias, colônia de férias, festas de férias. Junte a tudo isso, o financiamento das compras das festas de final de ano. Mas tem um detalhe, seu salario continua o mesmo, não multiplicou com as contas. O que fazer?

Planejamento, tudo é uma questão de prioridade. Se retrocedermos a antes das festas de fim de ano, poderemos evitar essa dor de cabeça de inicio de ano. Priorize, o que é mais importante para você, lembre-se que o mundo não vai acabar junto com o ano, então você possui gastos de inicio de ano que também são extras. 

Uma boa dica é antecipar parte dos gastos de janeiro em dezembro, assim você obriga-se a racionalizar os gastos das festas e minimiza seu endividamento. Depois de feita a besteira, não adianta chorar o leite derramado, vai ter que se desdobrar para pagar suas contas, e provavelmente continuar na roda do financiamento.

Paulo André Conrado Aguiar

Bacharel em Administração de Empresas

MBA Gestão Operacional